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Honorin Hamard, piloto teste da Ozone, fala sobre parapente pele única e novo lançamento.

Atualizado: 22 de jun. de 2018

Honorin Hamard, foi Campeão Mundial de Parapente da FAI (2015), Campeão Europeu de Parapente da FAI (2016) e quebrou 3 recordes mundiais de voo duplo de longa distância. (Quixadá 2015).


Le texte original de l'interview en français est à la fin.


Em entrevista ao Quixadá Aventura, Honorin fala da sua experiencia em voar em um parapente pele única (sem intradorso). Ele aproveita para descrever o novo parapente da Ozone, pele única, que será lançado em breve.


A ideia da entrevista surgiu para que déssemos um ponto final nas diferenças entre os parapente com e sem intradorso (Pele única), enviamos a ele os seguintes questionamentos:


Você é um piloto teste da Ozone e sabemos que ela já desenvolveu um projeto sem intradorso. Você já voou em alguma? Qual a primeira impressão?



O que tem a falar sobre as reações em colapsos?

A velocidade e planeio mudam?

Qual a diferença entre uma EN-B com e sem intradorso?

Você acredita que é um projeto que ira substituir o tradicional?


Honorin Hamard

Existem vários tipos de parapentes sem intradorso as do tipo mini-velas (mais pesadas), para descer rapidamente, outras ultra-leves para o voo de montanha, híbridas bastante versáteis... Existe uma gama bem completa como os parapentes normais.

Os avanços tecnológicos dos últimos anos são bastante impressionantes. Cada fabricante escolhe seu ramo.

Na Ozone, fizemos a escolha de fazer uma asa versátil e ultra leve. O Xxlite 2 deve logo ver a luz do dia. 1,4 kg para 18m ² a velocidade voando de mão alta (velocidade máxima) é semelhante às velas normais e uma pequena reserva de velocidade do acelerador. Será uma vela fácil, capaz de subir e descer nas térmicas tranquilamente.

Eu não posso fechar a asa sem "linhas de colapso", ela se fecha, mas abre no mesmo segundo, então para poder fechar devemos adicionar linhas na frente da vela e puxar para provocar o calapso para fazer os testes da homologação. E um pouco estranho ter notas D, quando ela se mostra super-rígida, mas é a homologação.


Xxlite 1

As vantagens

Inflagem muito fácil com zero de vento.

Entra em voo mais rapidamente que as asas clássicas.

Muito fácil de decolar de cauda.

Muito leve.

Possui movimento pendular e dos eixos (PITCH and ROLL YAW) bem amortecidos.


Desvantagens

Cuidado com inflagem involuntária, a vela infla sozinha prepare seu equipamento em área sem vento. Uma grande energia na inflagem, saber decolar invertido.

Atenção para o pouso, ele foi muito melhorado, mas arredondamento ainda não está no nível de uma asa normal.

Cuidado com o tecido, pois ele é frágil.

Cuidado com a fase e as quedas de parachutagem e stall, a asa entra em voo rapidamente é importante conter o avanço da vela.


Para saber: também temos o ultralight 4 que é uma vela normal para se divertir downhill, apenas 2kg em 19m ²! É o melhor compromisso de robustez. Para voos de térmica, eu prefiro o xxlite2 que esta chegando.


Conclusão

Uma asa monossuperficial (sem intradorso) ainda não foi projetada para cross-country, ela ainda é reservada para caminhada e voo, mesmo que ainda possamos fazer térmica com. Estes são asas muito fáceis de inflar, mas podem ser mais ariscas em caso de incidente. Mesmo homologado A deve ter um bom conhecimento de aerologia e atenção nas etapas de aproximação na hora do pouso . Essas asas geralmente são realmente amortecidas PITCH and ROLL YAW, mas novamente depende do perfil e das marcas.


Traduzido do Frances por Marina (piloto brasileira que reside na França). A tradução poderá não representar exatamente as palavras ou ideias, porem buscamos chegar o mais próximo possível.


Texte original


Il existe plusieurs types de mono-surfaces, il y en a typées mini-voiles (lourdes), pour descendre vite, d'autres ultra légères pour le vol montagne, des hybrides assez polyvalentes... C'est une gamme aussi fournie comme les parapentes classiques. Les avancées technologiques de ces dernières années sont assez impressionnantes. Chaque constructeur choisie sa branche. Chez Ozone, nous avons fait le choix de faire une aile polyvalente et ultra légère. La Xxlite 2 devrait bientôt voir le jour. 1.4kg pour 18m², une vitesse bras hauts égale aux ailes normales et une petite réserve de vitesse d'accélérateur. Ce sera une aile facile, capable de monter en thermique et de descendre tranquillement. Je n'arrive pas a fermer l'aile sans “collapse lines”, ça plie mais se regonfle dans la seconde, du coup pour pouvoir fermer, on doit ajouter des lignes à l'avant pour l'homologation et l'aile sera par conséquent en D. C'est un peu bizarre d'avoir D alors que c'est trop solide mais c'est l'homologation. Les avantages : Gonflage très facile avec 0 vent. Prise en charge meilleure que les ailes classiques. Très facile de décoller vent dans le dos. Très léger. Tangage et roulis amortis par rapport aux ailes classiques. Fermetures très faciles, très safe. Les moins : Attention au gonflage involontaire dans du vent, ça gonfle tout seul, préparer son matériel sous le vent ou arriver prêt au décollage venté. Ca peut shooter donc maitriser le face voile. Attention au posé, celui ci a été grandement amélioré mais la ressource n'est pas encore au niveau d'une aile normale. Attention au tissu qui reste light. Attention aux phase parachutales et aux décrochages, l'aile raccroche très rapidement et la temporisation doit être rapide. A savoir : nous avons aussi l'ultralight 4 qui est une voile normale pour s'amuser en descente, seulement 2kg en 19m² !!! C'est le meilleur compromis légerté robustesse. Pour thermiquer je préfère néanmoins la xxlite2 qui arrive. Conclusion : Une aile monosurface n'est pas encore designée pour faire du cross, c'est encore réservé au hike and fly même si l'on peut tout de même faire du thermique avec. Ce sont des ailes très faciles à gonfler mais qui peuvent être vives dans le domaine hors vol. Même homologuées A il faut avoir une bonne connaissance de l'aérologie de montagne et des prises de terrain. Ces ailes sont en général vraiment amorties en roulis et en tangage, mais là encore ça dépend des profil et des marques. Vrai ou faut nez avec ou sans boudin...




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